Como é a faculdade de gastronomia? Tudo o que você queria saber!

Você gosta de cozinhar e se pergunta se o curso de gastronomia é o certo pra você? Tem dúvidas se vale a pena estudar ou já partir para algum trabalho? Adora um master chef e acha que gastronomia é só glamour? Fique ligado que vou responder algumas dessas perguntas hoje!
Vale a pena estudar?
Sim e não. Acho que essa é uma das perguntas que mais ouvi, e também é uma das mais difíceis de responder.
Por um lado acho que sim, vale a pena fazer esse curso maravilhoso. Eu aprendi muito com a faculdade, aprendi coisas de culturas que nunca teria visto, comidas que nunca teria comido, vivências que nunca teria tido, coisas que me seguem e seguirão para sempre.
A faculdade de gastronomia deveria ser um pré-requisito pra todo mundo pra vida, porque a gente aprende desde o arroz com feijão, até foie gras e cozinha molecular. Além de ter algumas matérias de cozinhas que talvez não sejam tão fáceis de aprender sozinho (como a francesa, mediterrânea, asiática) e algumas outras matérias teóricas (como princípios básicos de nutrição).

Por um outro lado, não. Por que falo isso? Por dois motivos principais: o primeiro é que quando vamos para a realidade da cozinha, terão outras pessoas contratadas que nunca fizeram curso nenhum e são muito melhores que você naquilo. Ao contrário de muitas outras profissões, a gastronomia é inclusiva, e você não necessariamente precisa ter um diploma para poder trabalhar em uma cozinha. Muitas vezes pode ser até desencorajador ver que você pagou uma grana e dedicou um tempo da sua vida para estudar e na cozinha você é tão igual quanto a outra pessoa que nunca fez um curso. Mas também é legal pelo mesmo motivo, a cozinha aceita todos.
O segundo motivo é que hoje é muito fácil achar muitos sites gratuitos ou baratos que tem cursos excelentes em todos os tipos de nichos das áreas da gastronomia. Você consegue se programar para fazer muitos cursos que podem ser melhores para você dependendo da área que você quer seguir.

Extra: ainda nesse contexto, muitas pessoas que fazem faculdades em áreas complementares (mesmo que não pareçam que são) muitas vezes se desenvolvem melhor em algumas áreas da gastronomia, mesmo sem terem feito a própria faculdade de gastronomia.
Por exemplo, fazer um curso de rádio e tv se o seu objetivo é ter um canal de cozinha no youtube. Ou ter feito design, já que isso te ajudará a ter pratos mais harmônicos e tendência de saber quais cores combinam melhor com cada comida.
Você pode fazer um curso de fotografia, se a área que quer seguir tem mais a ver com a parte de tirar fotos de comida, ou até mesmo de filmar coisas relacionadas a gastronomia. Você pode ter feito um curso de jornalismo e se especializar em escrever matérias focadas no nicho da gastronomia. Ou você pode também ter feito letras, e escrever matérias para blogs e revistas ou escrever um livro sobre cozinha e afins.

E nas áreas mais similares:
Você pode fazer uma faculdade de nutrição, se seu foco é esse, e se especializar em fazer comidas saudáveis, ou até mesmo indicar receitas melhores e mais inclusivas aos seus pacientes.
Pode fazer ciência dos alimentos, e entender melhor como os alimentos interagem entre si na cozinha, suas reações, e quais as melhores combinações.
Ou pode fazer engenharia de alimentos, que então você pode criar novas tendências de mercado, novos produtos para as prateleiras ou até mesmo criar embalagens ou saber as normas que regem o mundo da gastronomia.
Ou seja, muitas coisas podem remeter à área da gastronomia, basta saber como relacioná-las.

Tenho que saber cozinhar para entrar na faculdade?
E com uma resposta bem simples e rápida: não, você não precisa saber cozinhar nada para entrar na faculdade de gastronomia. Eu mal sabia fazer arroz e foi muito tranquilo.

Tem algum pré-requisito para entrar na faculdade?
Ter concluído o ensino médio e fazer o vestibular ou enem para entrar. Que eu saiba só isso mesmo.

Quanto tempo é a faculdade?
Normalmente a média é de 2 anos para tecnólogo e 4 para o bacharelado, mas já vi faculdades com 2 anos e meio ou 3 anos, isso depende da faculdade.

Preciso saber alguma outra língua pra fazer a faculdade?
Não, para fazer a faculdade não é necessário saber nenhuma outra língua. Porém, eu indico o inglês e o francês. O inglês porque alguns dos materiais teóricos são mais fáceis de achar nessa língua, e também porque já se tornou uma necessidade ter esse idioma. Já o francês, porque a cozinha tem muitos termos e utensílios com nomes franceses e a base de muitas culinárias é a francesa. Mas como disse, isso não é pré-requisito e nem vai te afetar não saber esses idiomas a mais.

Como é o salário?

Indicação de filmes 4.0

Tá aí sem fazer nada e tá afim de conhecer um ou dois documentários novos sobre comida? Essa é a postagem pra você!

Tanto faz se você acabou de começar a entrar no mundo mais saudável ou se você está faz tempo nele e quer ter uma visão diferente sobre a comida! Este primeiro documentário é pra você e pra toda a sua família!

The kids menu (ou o Menu Kids)
Esse é um documentário que aborda como as crianças podem ser mais saudáveis, como as escolas podem educar essas crianças e como os pais podem dar o exemplo em casa.
Ele mostra o olhar das crianças e adolescentes depois que aprendem o que é mais saudável e quais são suas escolhas na hora de preencher o prato.
Sem ser muito extremo, o documentário mostra que tudo na vida é sobre o equilíbrio, que muitas vezes as próprias crianças podem nos ensinar, e se você acha caro ser saudável, no local onde é gravado, se tomaram iniciativas como poder vender verduras mais baratas, ou até de graça, caso você tenha um atestado médico dizendo que você precisa daquela alimentação.

No final desse aprendizado, é mostrado uma escola com uma horta orgânica preparada e cuidada pelos jovens alunos, depois de colhidos, os ingredientes vão para a cantina na hora do almoço, mas as crianças também preparam essa comida variada em uma das aulas de nutrição.

É fascinante ver as crianças felizes em colher e comendo muitas comidas verdes que muito provavelmente nunca teriam comido, se não fosse pela escola. Além disso eles têm yôga, têm atividades antes e depois das aulas acadêmicas, cuidam do composto com minhocas que vai nas plantas, e parte do que é colhido é doado.

Fica a reflexão se deveríamos focar tanto nas matérias "formais" da escola e não dar valor às matérias práticas da vida, como saber quais nutrientes devemos comer, como preparar comidas e como ser mais saudável.

What the health
Embutidos são mais carcinogênicos do que tabaco e plutônio? Quê?! É com essa mensagem que esse documentário começa.
E ao longo do filme, podemos ver outras questões, como: Qual a correlação entre câncer, diabetes e outras doenças com a nossa dieta? É realmente o açúcar que é o centro do problema? Ou focamos tanto nele que esquecemos das gorduras, das proteínas animais e dos laticínios? Peito de peru e frango são realmente melhores que carne vermelha?
As propriedades de porcos e galinhas estão propositalmente localizadas em bairros mais pobres e/ou de pessoas negras ou hispânicas? Comer peixe é realmente mais saudável?
Será que centros de combate ao câncer, combate a diabetes e outras doenças recomendam uma dieta baseada em carnes, embutidos e derivados do leite porque seus patrocinadores são donos de empresas que produzem esse tipo de comida? (Perturbador)
Ou será que os médicos estão sendo patrocinados por indústrias ainda maiores de farmacêuticos que só te passam medicamentos que escondem sintomas atrás de sintomas, sem nunca tratar o que está realmente causando a doença para preveni-la ou curá-la?


Os dois documentários estão no Netflix e o segundo tem opção dublada e legendada em português completa no youtube também! Então aproveitem.

O que acharam das recomendações? Já assistiram esses filmes, tem outros pra recomendar nessa mesma linha de pensamento?
Espero que tenham gostado, e até a próxima! ;)

Pudim de Laranja

Isso mesmo, você não leu errado, essa receita é uma outra versão do pudim mais querido do Brasil: o pudim de leite condensado. Se você gosta de cítricos e de pudim, essa receita não tem como não ficar deliciosa!

Ingredientes
1 lata de leite condensado (395 g)
200 ml de leite
200 ml de suco natural de laranja
3 ovos
1/2 xícara de açúcar
1/2 xícara de água
Raspas de laranja (de 1 ou 2 laranjas já tá bom, mas pode colocar quanto você quiser)

Modo de preparo

Tipos de Sal

Cansado do mesmo sal todos os dias? É, talvez não. Um tempero que muita gente não percebe a não ser se faltar ou tiver em excesso na comida, não é mesmo? Mas que tal conhecer alguns outros tipos de sal para poder variar na cozinha e até saber escolher na hora das compras?


Sal refinado
O mais comum de todos e presente em quase todas as mesas brasileiras é o sal refinado, que tem adição de iodo (desde 1953) para prevenir uma doença da tireoide, o bócio. (Alguns peixes até possuem iodo, mas no geral, a população do Brasil não consume tanto peixe assim).
LEMBRAM DESSES SALEIROS SUPER FOFINHOS?

Salada de frutas tropical

Se você é igual a mim e ama novas versões de saladas de frutas, essa receita é pra você! Além de rápida e fácil, ela é super refrescante e tem a cara do verão.

Bolo de Milho (E sem glúten e lactose!)

Quem não gosta daquele bolinho de milho pra passar o café da tarde com um cafézinho bom, não é mesmo? E com essa receita sem glúten e sem lactose todo mundo vai poder aproveitar sem medo!

18 Tipos de facas de cozinha que você deve conhecer e mais dicas imperdíveis!

Se você tem dúvidas de como escolher a melhor faca para o que você está usando, hoje teremos um guia básico sobre facas.


Lâminas
Aço carbono: aceitam melhor a afiação mas perdem o fio mais rápido; perdem a cor quando em contato com alimentos ácidos; o metal é frágil e pode se quebrar facilmente sob pressão.
Aço inoxidável: bem mais forte que o aço carbono; não perde a cor, não enferruja, e apesar de ser mais difícil de se obter uma boa afiação, uma vez obtida dura mais do que a de aço carbono.
Aço inoxidável de alto carbono: material mais utilizado nas lâminas, combina as vantagens do aço inoxidável com as do aço carbono. A porcentagem mais alta de carbono permite que a lâmina aceite e mantenha melhor a afiação.
Cerâmica: as facas de cerâmica são muito mais leves, não oxidam e demoram mais para perder o fio. Contudo são muito frágeis e se quebram facilmente em quedas.

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